'Posso perder minhas fotografias, mais não minhas escritas feitas dê
-Poesias e desabafos'
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Mini-Fanzine do Preconceito
Desde que julgaste ela a ser o que não era,
tomou-se ódio
Não pelo o que tu disses,
mas sim pela tua sujeira
Suja na cara
em teus olhos,
Que.
Se escondem atrás de uma máscara de vergonha.
Teu mundo é cinza,
porque não queira colorir
Dê a liberdade aos pigmentos,
Dê a liberdade aos direitos
-Iguais a todos.
tomou-se ódio
Não pelo o que tu disses,
mas sim pela tua sujeira
Suja na cara
em teus olhos,
Que.
Se escondem atrás de uma máscara de vergonha.
Teu mundo é cinza,
porque não queira colorir
Dê a liberdade aos pigmentos,
Dê a liberdade aos direitos
-Iguais a todos.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Óculos de lente
Viva vivo
vivo viva
película
Sinto senti
senti sinto
película
Vivo Viva
viva vivo
SOBRE
Viva
Vivo
de
le.
vivo viva
película
Sinto senti
senti sinto
película
Vivo Viva
viva vivo
SOBRE
Viva
Vivo
de
le.
Ela ainda respira em mim
Meus dedos sentem alergias -cosam ao querer tocar no teclado de letras,
e minha cabeça bate como uma máquina
Vai como um trem rápido que acaba se perdendo ao vento,
junto a vista das mais belas que vejo pelo teu assento
Eu disse que inventaria tudo em nosso mundo para que ninguém descobrisse os significados das coisas junto aos nossos segredos
Sorri junto a ti numa tarde de chuva,
feito um livro aberto com goles de café
-Penso que deve ser assim que aqueles pensaram,
que aqueles viram
Sentiram
Apreciaram
E acabam O transformando
em...
Palavras que dançam em lentes brilhantes de um retrato
-Encontro aqui minha busca
Delas.
e minha cabeça bate como uma máquina
Vai como um trem rápido que acaba se perdendo ao vento,
junto a vista das mais belas que vejo pelo teu assento
Eu disse que inventaria tudo em nosso mundo para que ninguém descobrisse os significados das coisas junto aos nossos segredos
Sorri junto a ti numa tarde de chuva,
feito um livro aberto com goles de café
-Penso que deve ser assim que aqueles pensaram,
que aqueles viram
Sentiram
Apreciaram
E acabam O transformando
em...
Palavras que dançam em lentes brilhantes de um retrato
-Encontro aqui minha busca
Delas.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Flor de Garoa
Tu pregas o amor
aqui dentro
a dentro
Flora árvore
de hélice
dos mares
de palavras
que hoje choveram
feito pingos em meu vidro
Te amo Gabi!
E eu te amo Mah!
aqui dentro
a dentro
Flora árvore
de hélice
dos mares
de palavras
que hoje choveram
feito pingos em meu vidro
Te amo Gabi!
E eu te amo Mah!
domingo, 31 de outubro de 2010
Cadê
Era de manhã cedo quando voltei da tua casa. Fazia frio. Tudo queito. Liguei a tv baixinho. E no fundo calado fez-se sonaridade. Entao fui ai que eu vi ele.
O homem só-perdido
Cheirava como animal
Tão próximo,
De sua pressa
Tão próximo
Que.
Cheirava como animal.
Será que todos somos iguais?
Pensamos,
Sentimos, então?
Foi o que eu pensei
O silêncio ficou.
E o tato?
Logo depois tu me ligou dentro do sono que se fez a manhã diferente.
Assim como as cores da base da tua unha que demoram para crescer,
Continua acreditando.
Continua ali.
E o mundo cada vez mais fedido e sujo.
O homem só-perdido
Cheirava como animal
Tão próximo,
De sua pressa
Tão próximo
Que.
Cheirava como animal.
Será que todos somos iguais?
Pensamos,
Sentimos, então?
Foi o que eu pensei
O silêncio ficou.
E o tato?
Logo depois tu me ligou dentro do sono que se fez a manhã diferente.
Assim como as cores da base da tua unha que demoram para crescer,
Continua acreditando.
Continua ali.
E o mundo cada vez mais fedido e sujo.
sábado, 2 de outubro de 2010
Corpos intocáveis
Já dormiu nu?
Nua?
Assim,
cru? crua?
Cores-Verdades
Tocou-se
em teu corpo.
Sentiu-se prazer,
ao ser tocado-tocada?
Eu sim,
sonhei e acordei assim
-Sem disfarces.
Autor desconhecido-conhecido-imaginável-amigável
Nua?
Assim,
cru? crua?
Cores-Verdades
Tocou-se
em teu corpo.
Sentiu-se prazer,
ao ser tocado-tocada?
Eu sim,
sonhei e acordei assim
-Sem disfarces.
Autor desconhecido-conhecido-imaginável-amigável
Caio Guru
-Aprendi com o tempo que, quando mais você envelhece mais motivos tem-se para chorar.
Era de se pensar, mas.
"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora."
Era de se pensar, mas.
"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora."
Primavera
Alinhavo de cores
dos pigmentos do suco de Umbu
Sobre café e cigarros me remeto ao inverno passado
a fotografia por trás das lembranças de junho
Pinto agora
Sobre -Suco e poesias
Uma nova primavera bonita.
Os Astronautas viajam mais uma estação!
dos pigmentos do suco de Umbu
Sobre café e cigarros me remeto ao inverno passado
a fotografia por trás das lembranças de junho
Pinto agora
Sobre -Suco e poesias
Uma nova primavera bonita.
Os Astronautas viajam mais uma estação!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Forever Young
Lembro-me de estar sentada num banco. O verbo era esperar.
Sentada ali
sentia as árvores secas
Ao seu redor.
Fim de tarde
eram dois
eramos dois
Os dias.
Que.
O banco esperava
a noite cair, para.
Fazia-se luz
apenas de um poste
Sobre as palavras
fazia-se a verdade
Os galhos estavam secos
sobre os meus olhos
Que.
O céu ficou azul
as árvores ficaram pretas
O céu era preto
as árvores eram azuis
Tomou o suco do céu
teu remédio laranjado
Como o sol
nasce sempre mais
-Um dia.
Quando tu chegou
elas se perderam
elas se escoderam
Para guardar.
Contigo
Comigo
Nossas palavras, pra sempre jovens.
May God bless and keep you always,
May your wishes all come true,
May you always do for others
And let others do for you.
May you build a ladder to the stars
And climb on every rung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.
May you grow up to be righteous,
May you grow up to be true,
May you always know the truth
And see the lights surrounding you.
May you always be courageous,
Stand upright and be strong,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.
May your hands always be busy,
May your feet always be swift,
May you have a strong foundation
When the winds of changes shift.
May your heart always be joyful,
May your song always be sung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.
May your wishes all come true,
May you always do for others
And let others do for you.
May you build a ladder to the stars
And climb on every rung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.
May you grow up to be righteous,
May you grow up to be true,
May you always know the truth
And see the lights surrounding you.
May you always be courageous,
Stand upright and be strong,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.
May your hands always be busy,
May your feet always be swift,
May you have a strong foundation
When the winds of changes shift.
May your heart always be joyful,
May your song always be sung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Dentro da xícara de chá
Dançaram.
Fragmentos
Voltam
e
Vem
Vem
e
Votam
Porque a literatura? querer buscar o literário para se.
Falar
Ouvir
Entende. Saberia ele.
Eles?
No chá, na sala, no corredor
Janela fria.
Explosão de,
Sentidos.
Preto
escuro
noite
No fim.
Dormir
A dança da vertigem
do líquido quente
Doce como.
Eram
são
minhas
Lacrimaram Adentro.
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Show me who you are
I'll show you what you love
I'll give you half the world if that's enough
Let me take you down
Let me hear your smile
Let me rest my head here for a while
In the end we'll leave it all behind
Because the life I think I'm trying to find
Is probably all in my mind
Show me who you are
I'll show you what you love
I'll give you all the world if that's enough
In the end we'll leave it all behind
Because the life I think I'm trying to find
Is probably all in my mind
In the end we'll leave it all behind
In the end we'll leave it all behind
In the end we'll leave it all behind
Cos the life I think I'm trying to find
Is probably all in my mind
Its all in the mind
Its all in the mind
All in the mind
I'll show you what you love
I'll give you half the world if that's enough
Let me take you down
Let me hear your smile
Let me rest my head here for a while
In the end we'll leave it all behind
Because the life I think I'm trying to find
Is probably all in my mind
Show me who you are
I'll show you what you love
I'll give you all the world if that's enough
In the end we'll leave it all behind
Because the life I think I'm trying to find
Is probably all in my mind
In the end we'll leave it all behind
In the end we'll leave it all behind
In the end we'll leave it all behind
Cos the life I think I'm trying to find
Is probably all in my mind
Its all in the mind
Its all in the mind
All in the mind
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Pictures of Mah lll
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Mala de viajem-passagem
Triste olhar que vê o céu
e penso que muito longe estás debaixo dele também...
Tão longe daqui,
ainda dentro de mim.
Tu ligou
uma vela
um rastro
uma luz,
em meu mundo
Depois seguimos caminhando,
diante pela estrada sobre.
Tu me chamou para o
Pigeon Suicide Squad
Alguém então,
distante chamou
Alguém distante,
então te esperou
A espera que.
Respiro
Meus olhos pedem descanso,
ao escuro eles pedem descanso
sobre o sol eles pediram descanso
Por onde forem as estrelas
tu se mantém feito elas
Mesmo lugar,
sem se mover
Continua-a
brilhar-piscar
junto a mim
para.
Companhia
Constelação dos mundos
diferentes ao mesmo
Árvores tristes,
pela estrada cansada
tomada de suas canções
calmas e bonitas
O sol dizendo adeus,
atras do verde fazendo-se sombra
já ao fim da tarde dizendo-se adeus
O sol brilhou cedo escurecendo
E, disse adeus.
Libertino o pensamento
corrido de tão longe
ao mesmo tempo
O verde do campo imenso
caminhou lento de tão longe
esquecendo do tempo
Elope
Outro mundo
outra luz, que.
Diante-de mim
dentro-de mim
Foi.
Um anjo no céu chorou
em.
para.
Acima de todos aqueles que ali choravam
A lágrima em minha mão,
não era minha
Pois.
Aprendi a respirar
Fundo.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Versos libertinos
Quem disse que o silêncio se cala,
quando as luzes se apagam?
O sol tem brilhado na janela
do teu quarto nas manhãs de domingo
...
Pequenos trastes
-Desenhei
Faltou
-Me
Concluir
quando as luzes se apagam?
O sol tem brilhado na janela
do teu quarto nas manhãs de domingo
...
Pequenos trastes
-Desenhei
Faltou
-Me
Concluir
sábado, 26 de junho de 2010
Pictures of Mah ll
Posso dizer que foi a primeira fotografia,
Era noite
fazia frio
O céu estava de um tom violeta
Boreal.
Ele sussurrava no ouvido,
a língua dos astronautas
Havia só uma luz
sobre nós dois
Deitados sobre
um intenso campo
Á escadaria
-Tu vee estrelas?
-Eu vejo raios!
Ao longe
Boreal.
Os besouros cantaram
sinceramente
Avistamos toda a paisagem
vista acima da escada
Passeamos entre o campo,
e começou a trovejar
Era noite
fazia frio
Chovia forte
fazia frio
Fazia-a-se
luz do nosso cigarro
Última luz
daquela noite
-Quem sabe um dia?
Acabou-se
com a presença da chuva
Desde então aquela fotografia ficou presa...
O outono,
venho e ficou
E hoje em dia quando ele passa pela aquela escada,
a presença da chuva nele fica
O sol tem brilhado como nunca brilhou
nos dias de inverno que tem feito por lá
AQUI
fala a
PRESENÇA
tua
A primeira fotografia para o álbum de recordações,
NOSSO.
Que venha
próximas-eternas-estações
sábado, 19 de junho de 2010
Múltiplas as
Entre-linhas
Cobertor-estrelinhas
Sobre o teto de meu quarto,
há um silêncio apagado
Música para
tristeza, alegria
dor e seus es
ácidos, azedos
doces, amargos
Sentidos
Do nada,
talvez
chama-se
seja
Saudades
Que
Voam
frag-senti-mentos
Quando as luzes se apagam.
Choro cantando baixinho
em-no silêncio
em-na ausência
Prazer e seus es da alma.
Me conforto ao dormir
Cobertor-estrelinhas
Sobre o teto de meu quarto,
há um silêncio apagado
Música para
tristeza, alegria
dor e seus es
ácidos, azedos
doces, amargos
Sentidos
Do nada,
talvez
chama-se
seja
Saudades
Que
Voam
frag-senti-mentos
Quando as luzes se apagam.
Choro cantando baixinho
em-no silêncio
em-na ausência
Prazer e seus es da alma.
Me conforto ao dormir
domingo, 13 de junho de 2010
Pictures of Mah
Bob Dylan chorava na escuridão do teu quarto,
palavras de uma juventude para sempre
Enquanto a guitarra de George Harrison,
chorava gentilmente
Tu cantava nossos abraços
Eu desenhava toda a cena
Que buscava-busquei,
diante de olhos que se
Tocavam-brilhavam
Em diamantes do silêncio da noite
Você
Não,
minha respiração
Quardando-aguardando
as palavras para o amanhã
Os besouros tem cantados
nossos dias
nossa história
Venho escrevendo feliz.
O que vem de dentro,
pouco a pouco
(!)
palavras de uma juventude para sempre
Enquanto a guitarra de George Harrison,
chorava gentilmente
Tu cantava nossos abraços
Eu desenhava toda a cena
Que buscava-busquei,
diante de olhos que se
Tocavam-brilhavam
Em diamantes do silêncio da noite
Você
Não,
minha respiração
Quardando-aguardando
as palavras para o amanhã
Os besouros tem cantados
nossos dias
nossa história
Venho escrevendo feliz.
O que vem de dentro,
pouco a pouco
(!)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Because
Aaaaahhhhhhhhhh
Because the world is round it turns me on
Because the world is round...aaaaaahhhhhh
Because the wind is high it blows my mind
Because the wind is high......aaaaaaaahhhh
Love is old, love is new
Love is all, love is you
Because the sky is blue, it makes me cry
Because the sky is blue.......aaaaaaaahhhh
Aaaaahhhhhhhhhh....
The Beatles
Because the world is round it turns me on
Because the world is round...aaaaaahhhhhh
Because the wind is high it blows my mind
Because the wind is high......aaaaaaaahhhh
Love is old, love is new
Love is all, love is you
Because the sky is blue, it makes me cry
Because the sky is blue.......aaaaaaaahhhh
Aaaaahhhhhhhhhh....
The Beatles
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Cafeína para as pupilas
Vem e vão
voltam e vem
Para
intercalar
intercalam
Precisava escrever antes de
tu sumir
Assim como
palavras sumiram
Silêncio que calaram meus olhos,
então tu me acordou com berros
da liberdade que havia dentro de ti
sobre as cordas que choravam ao toca-las
Tuas
escritas
Teus
sentidos
Se calaram novamente,
e eu voltei para o sofá
Tu falava baixinho e sozinho
com pensamentos pertubadores
Mais cafeína,
por favor
Dias-tempos
mais-mas
para estar
para se estar.
Só voltei acordar quando tu já partia cedo
a escrita de porques ficaram para saber-se entender
Esclarecer.
Sentia-se estado assim fazia um tempo
desde que quando o telefone tocava,
alguém chamava do outro lado da linha
e o teu silencio permanecia
O som dos arcanjos levaram embora,
tua alma para o nirvana
Talvez seja o mesmo personagem
ou tenha criado o amanhã
O amanhã do intimo
para o papel cru
A certeza de transforma-las
em meu maior desejo,
de amar a mim mesma
minhas películas
Tão difícil falar
tão fácil escrever
Não sei o certo teu roteiro, mas.
voltam e vem
Para
intercalar
intercalam
Precisava escrever antes de
tu sumir
Assim como
palavras sumiram
Silêncio que calaram meus olhos,
então tu me acordou com berros
da liberdade que havia dentro de ti
sobre as cordas que choravam ao toca-las
Tuas
escritas
Teus
sentidos
Se calaram novamente,
e eu voltei para o sofá
Tu falava baixinho e sozinho
com pensamentos pertubadores
Mais cafeína,
por favor
Dias-tempos
mais-mas
para estar
para se estar.
Só voltei acordar quando tu já partia cedo
a escrita de porques ficaram para saber-se entender
Esclarecer.
Sentia-se estado assim fazia um tempo
desde que quando o telefone tocava,
alguém chamava do outro lado da linha
e o teu silencio permanecia
O som dos arcanjos levaram embora,
tua alma para o nirvana
Talvez seja o mesmo personagem
ou tenha criado o amanhã
O amanhã do intimo
para o papel cru
A certeza de transforma-las
em meu maior desejo,
de amar a mim mesma
minhas películas
Tão difícil falar
tão fácil escrever
Não sei o certo teu roteiro, mas.
domingo, 23 de maio de 2010
O anel de LUA
Falei da arte para Marte
sobre sua obra de arte
Falou de meus olhos Marciano
Sobre eles a verdade
(Diz) ia
Falei da arte para Marte
Sobre eles a verdade
Falou de meus olhos Marciano
sobre sua obra de arte
Quardaria
Estavamos com (o) Terra
Dê notas azuis para o café da manhã
5:00 AM
-Bom dia!
sobre sua obra de arte
Falou de meus olhos Marciano
Sobre eles a verdade
(Diz) ia
Falei da arte para Marte
Sobre eles a verdade
Falou de meus olhos Marciano
sobre sua obra de arte
Quardaria
Estavamos com (o) Terra
Dê notas azuis para o café da manhã
5:00 AM
-Bom dia!
Música para quando as luzes se apagam
Caminho com um pé a frente e um atrás
Aqui e lá
Ontem e hoje
'Well is it cruel or kind
Not to speak my mind
And to lie to you
Rather than hurt you
Well I'll confess all of my sins
After several large gins
But still I hide from you
Hide what's inside from you.
...
I no longer hear the music when the lights go out
Love goes cold in the shades of doubt
The strange fate in my mind is all too clear
Music when the lights come on
The girl I thought I knew has gone
And with her my heart it disappears
I no longer hear the music
I no longer hear the music'
-Liberte o AGORA!
Aqui e lá
Ontem e hoje
'Well is it cruel or kind
Not to speak my mind
And to lie to you
Rather than hurt you
Well I'll confess all of my sins
After several large gins
But still I hide from you
Hide what's inside from you.
...
I no longer hear the music when the lights go out
Love goes cold in the shades of doubt
The strange fate in my mind is all too clear
Music when the lights come on
The girl I thought I knew has gone
And with her my heart it disappears
I no longer hear the music
I no longer hear the music'
-Liberte o AGORA!
sábado, 22 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
A chave que guarda meu lápis sem cor
Tomou a tarde fria para si. Para ler e escrever. Mas era sem inspirarão. Ela queria escrever e se perdeu em suas próprias palavras. Tinha uma chave que a levaria para a Terra do nunca....
Assim dou início ao fluido que chegou após abrir a porta.
-Tu conhece a Terra do nunca?
-Neverland? Casa do falecido Michael ou a do Peter Pan?
-Não não
-Então não conheço.O que é isso?
-Ela é uma passagem escura para outro lado
-Passagem escura para outro lado?
-Para um mundo que existe e não existe, lá não há nomes os personagens são inventados mais não identificados. As vezes vou...
-Tu tá lá agora?
-Não
-Isso por acaso é do livro lá?
-Não. Quer conhecer?
-Quero. Vai me levar pra lá?
-Hummm. Só não conte pra ninguém onde fica...
-Ok
-Se não ele pode sumir de vez, por ganhar nomes
-Mas o nome não é Terra do nunca?
-Sim, mas as pessoas gostam de falar demais... Vou pegar a chave!
-Ok
-Preparado?
-Sim
(link)
-Welcome!
-Por acaso é um daqueles sons infinitos? Vou dar uma espiada.
-Oras. É a Terra do nunca! Aqui tu pode ver o que quiser. E ser o quiser.
-Eu acho que quero ver você
-Eu to aqui
-O que tu ta vendo?
-Eu to vendo um parque num dia frio com um sol fraco de OUTONO
e tem uns crianças por lá... Eu to sentada num balanço me embalando
-Eu tou vendo um banquinho de madeira, no meio dum gramado. E não tem nada ao redor... só o banquinho embaixo de uma árvore bem pequena.
-Eu to vendo ele do balanço
-Acho que tou sentado nele, ou tou olhando pra ele. Será que posso te ver também?
-Eu to com um papel na mão e um lápis colorido. Eu te vejo
-Então eu te vejo também.
-Tu ta todo de preto com a tua mantinha
-O que tu tá escrevendo?
-Nada aconteceu, nada fluiu ainda.... Tu ta sorrindo de longe
-Faça um desenho então.
-Tu tem borracha para eu apagar o desenho
-Estou sorrindo porque tu parece feliz no teu balanço, parece sem preocupações. Tu quer apagar o desenho?
-É o que tu vee de longe...Caso precisar vou até teu banco
-De repente chegando mais perto eu veja outra coisa. Pode deixar que eu vou.
-Estou desenhando
-Estou andando
-As crianças tão rindo e jogando bola. Tento ver o que está desenhando. Você tem certeza do que está desenhando? O papel parece borrado. Você faz só silêncio... eu estou com medo. Eu olho pro seu rosto, o rosto que aprendi a gostar tanto. E fico me perguntando o que se passa por trás dos teus olhos. Sento na sua frente e fico em silêncio, observando... Esperando.
-Meu lápis não é mágico...
Ele não colorio meu mundo!
-Vejo flores, vejo nuvens, vejo montanhas, vejo o meu longo gramado, vejo uma borboleta.
-O centeio, as flores, as torres, o casulo, e o céu a energia violeta
-Não tenho a melhor interpretação da história.
-Saiu da Terra do nunca?
-Não
-Parece estar vindo uma neblina
-Vieram pensamentos à cabeça, desculpa o deslise.
-As pessoas estão desaparecendo...
-Eu ainda estou ali. E você também. Eu chego perto. Sento ao teu lado. Você não tá sozinha.
-Pedi pra ti desenhar no verso do único papel que tenho. Teu mundo....
Já escuto os rabiscos preenchendo o papel.
-Estou olhando para um chão verde tomado de cinza aguardando. Teu mundo? ou é o que há atrás das minhas montanhas?
-Existem flores, mas existem espinhos, existem montanhas, caminhos tortuosos, mas existem planícies, não existe cor pois quero estar no teu mundo, o qual não colores. E principalmente, não há apenas paisagem, existem pessoas, aquelas que interessam e que nos ajudam a viver nisso. Talvez não o meu mundo, talvez um outro lado do teu que tento criar para mim e para ti.
-Os passáros cantam por ali....
-E a neblina já se desfaz.
-Agora balanço mais rápido....
-O balanço também tem um assento para mim.
-Tu ta no balanço ao lado
-Tento assumir teu ritmo.
-Estou balançando bem alto
-Eu te encontro no alto e olho pra ti. O tempo parece que não nos leva abaixo.
-Eu aponto pro longe
-Aponta para onde? O que vejo?
-Um sol e uma montanha de gelo
-Ele não queima meus olhos.
-Ele ta indo embora, se escondendo atras dela
-Como o gelo resiste?
-Na montanha de gelo mora um sábio. Pergunte a ele!
-Quer ir comigo? Podemos encarar a noite que chega juntos.
-Ele não estara lá quando chegarmos, pois a noite chega rápido
-Então não temos como encontra-lo?
-É difícil de encontrar ele
-O difícil ainda é possível.
-MAS ele estara aguardando tua visita. Ele tem um presente pra te dar...
-E tu vem comigo?
-As borboletas te levaram até lá
-E tu ficará me esperando? Acho que não quero ir sem você.
-Posso mostrar o caminho.... Tu pode ficar com medo ou se machucar, o caminho não é fácil
-Valerá a pena te deixar sozinha, passar por medo e dor, por tal recompensa?
-O sábio te dara uma caixinha
-Você sabe o que há na caixinha?
-A resposta esta lá. Só não deixe ela desaparecer. Certas voam
-É um caminho que tenho que encarar sozinho, através do medo, da dor e das longas distâncias, para saber pq o gelo não derrete e o que há em uma caixa?
-Não te preocupe, tu irá com um casulo protetor
-Qual o nome desse casulo?
-Não tem nome, mas tem cor: violeta
-Tu exerga meu desenho no teu verso?
-Enxergo
-É o meu mapa?
-As borboletas te guiaram
-Então eu irei. E voltarei pra ti. Não te deixarei sozinha no balanço, nunca enquanto desejares minha presença.
-Só tenha cuidado para não passar da montanha!
-Ela parece fácil de identificar vista daqui.
-O centeio é imenso até as montanhas
-Então basta-me seguir sempre em frente. E para ti trarei um buquê de centeio, que nem o frio do inverno, nem o tempo apodrecem.
-O Sábio tem os cabelos e a barba grande de algodão e vestes laranjas
-Não deve ser difícil de reconhece-lo. Como o localizo, quando estiver sob o frio da montanha?
-Tem uma ponte imensa até a entrada da montanha maior de gelo. A hora que entrar tu vai ver uma luz branca seguida de uma rosa, e econtrara o sábio de costas com a tua caixinha. Depois me digas que cores eram a tua caixa e a fita, e é claro o que havia dentro dela.
-Então não demorarei. Desço do balanço e aguardo para a despedida. O caminho será longo, mas estarei de volta. Quero dar-lhe um abraço, talvez mais, talvez estivesse se segurando para não dar-lhe o coração.
-Lhe dou um abraço forte e assim te vejo dentro do casulo violeta, agora. Te cuida!
-Sinto o calor do abraço, a respiração forte de um sentimento que não conseguia compreender. Viro-me em direção à estrada e ao campo de centeio que fora os caminhos até o horizonte. Viro para trás umas três vezes antes de não conseguir ver mais a garota do balanço.
-Leve o desenho em teu bolso para te dar força
-O desenho, apertado dentro de minha mão fechada, é colocado em meu bolso. E sigo meu caminho. Ela sabe que voltarei.
-E eu continuo a me balançar...
Ela sorriu de longe
Ele sorriu também
Seus olhos se encontraram e não se viram mais, ambos desapareciam nos horizontes um do outro. Mas lembraram do último brilho visto. A névoa voltou e tudo foi desaparecendo. O dia estava prestes a acabar e ele precisava se apressar. Nada mais se via. Ele só via centeio. E se esforçava para seguir sempre em frente.
-Aquele foi o começo... o fim do primeiro momento.
(Lembrando que ela tem o lápis mas ele a borracha)
Assim dou início ao fluido que chegou após abrir a porta.
-Tu conhece a Terra do nunca?
-Neverland? Casa do falecido Michael ou a do Peter Pan?
-Não não
-Então não conheço.O que é isso?
-Ela é uma passagem escura para outro lado
-Passagem escura para outro lado?
-Para um mundo que existe e não existe, lá não há nomes os personagens são inventados mais não identificados. As vezes vou...
-Tu tá lá agora?
-Não
-Isso por acaso é do livro lá?
-Não. Quer conhecer?
-Quero. Vai me levar pra lá?
-Hummm. Só não conte pra ninguém onde fica...
-Ok
-Se não ele pode sumir de vez, por ganhar nomes
-Mas o nome não é Terra do nunca?
-Sim, mas as pessoas gostam de falar demais... Vou pegar a chave!
-Ok
-Preparado?
-Sim
(link)
-Welcome!
-Por acaso é um daqueles sons infinitos? Vou dar uma espiada.
-Oras. É a Terra do nunca! Aqui tu pode ver o que quiser. E ser o quiser.
-Eu acho que quero ver você
-Eu to aqui
-O que tu ta vendo?
-Eu to vendo um parque num dia frio com um sol fraco de OUTONO
e tem uns crianças por lá... Eu to sentada num balanço me embalando
-Eu tou vendo um banquinho de madeira, no meio dum gramado. E não tem nada ao redor... só o banquinho embaixo de uma árvore bem pequena.
-Eu to vendo ele do balanço
-Acho que tou sentado nele, ou tou olhando pra ele. Será que posso te ver também?
-Eu to com um papel na mão e um lápis colorido. Eu te vejo
-Então eu te vejo também.
-Tu ta todo de preto com a tua mantinha
-O que tu tá escrevendo?
-Nada aconteceu, nada fluiu ainda.... Tu ta sorrindo de longe
-Faça um desenho então.
-Tu tem borracha para eu apagar o desenho
-Estou sorrindo porque tu parece feliz no teu balanço, parece sem preocupações. Tu quer apagar o desenho?
-É o que tu vee de longe...Caso precisar vou até teu banco
-De repente chegando mais perto eu veja outra coisa. Pode deixar que eu vou.
-Estou desenhando
-Estou andando
-As crianças tão rindo e jogando bola. Tento ver o que está desenhando. Você tem certeza do que está desenhando? O papel parece borrado. Você faz só silêncio... eu estou com medo. Eu olho pro seu rosto, o rosto que aprendi a gostar tanto. E fico me perguntando o que se passa por trás dos teus olhos. Sento na sua frente e fico em silêncio, observando... Esperando.
-Meu lápis não é mágico...
Ele não colorio meu mundo!
-Vejo flores, vejo nuvens, vejo montanhas, vejo o meu longo gramado, vejo uma borboleta.
-O centeio, as flores, as torres, o casulo, e o céu a energia violeta
-Não tenho a melhor interpretação da história.
-Saiu da Terra do nunca?
-Não
-Parece estar vindo uma neblina
-Vieram pensamentos à cabeça, desculpa o deslise.
-As pessoas estão desaparecendo...
-Eu ainda estou ali. E você também. Eu chego perto. Sento ao teu lado. Você não tá sozinha.
-Pedi pra ti desenhar no verso do único papel que tenho. Teu mundo....
Já escuto os rabiscos preenchendo o papel.
-Estou olhando para um chão verde tomado de cinza aguardando. Teu mundo? ou é o que há atrás das minhas montanhas?
-Existem flores, mas existem espinhos, existem montanhas, caminhos tortuosos, mas existem planícies, não existe cor pois quero estar no teu mundo, o qual não colores. E principalmente, não há apenas paisagem, existem pessoas, aquelas que interessam e que nos ajudam a viver nisso. Talvez não o meu mundo, talvez um outro lado do teu que tento criar para mim e para ti.
-Os passáros cantam por ali....
-E a neblina já se desfaz.
-Agora balanço mais rápido....
-O balanço também tem um assento para mim.
-Tu ta no balanço ao lado
-Tento assumir teu ritmo.
-Estou balançando bem alto
-Eu te encontro no alto e olho pra ti. O tempo parece que não nos leva abaixo.
-Eu aponto pro longe
-Aponta para onde? O que vejo?
-Um sol e uma montanha de gelo
-Ele não queima meus olhos.
-Ele ta indo embora, se escondendo atras dela
-Como o gelo resiste?
-Na montanha de gelo mora um sábio. Pergunte a ele!
-Quer ir comigo? Podemos encarar a noite que chega juntos.
-Ele não estara lá quando chegarmos, pois a noite chega rápido
-Então não temos como encontra-lo?
-É difícil de encontrar ele
-O difícil ainda é possível.
-MAS ele estara aguardando tua visita. Ele tem um presente pra te dar...
-E tu vem comigo?
-As borboletas te levaram até lá
-E tu ficará me esperando? Acho que não quero ir sem você.
-Posso mostrar o caminho.... Tu pode ficar com medo ou se machucar, o caminho não é fácil
-Valerá a pena te deixar sozinha, passar por medo e dor, por tal recompensa?
-O sábio te dara uma caixinha
-Você sabe o que há na caixinha?
-A resposta esta lá. Só não deixe ela desaparecer. Certas voam
-É um caminho que tenho que encarar sozinho, através do medo, da dor e das longas distâncias, para saber pq o gelo não derrete e o que há em uma caixa?
-Não te preocupe, tu irá com um casulo protetor
-Qual o nome desse casulo?
-Não tem nome, mas tem cor: violeta
-Tu exerga meu desenho no teu verso?
-Enxergo
-É o meu mapa?
-As borboletas te guiaram
-Então eu irei. E voltarei pra ti. Não te deixarei sozinha no balanço, nunca enquanto desejares minha presença.
-Só tenha cuidado para não passar da montanha!
-Ela parece fácil de identificar vista daqui.
-O centeio é imenso até as montanhas
-Então basta-me seguir sempre em frente. E para ti trarei um buquê de centeio, que nem o frio do inverno, nem o tempo apodrecem.
-O Sábio tem os cabelos e a barba grande de algodão e vestes laranjas
-Não deve ser difícil de reconhece-lo. Como o localizo, quando estiver sob o frio da montanha?
-Tem uma ponte imensa até a entrada da montanha maior de gelo. A hora que entrar tu vai ver uma luz branca seguida de uma rosa, e econtrara o sábio de costas com a tua caixinha. Depois me digas que cores eram a tua caixa e a fita, e é claro o que havia dentro dela.
-Então não demorarei. Desço do balanço e aguardo para a despedida. O caminho será longo, mas estarei de volta. Quero dar-lhe um abraço, talvez mais, talvez estivesse se segurando para não dar-lhe o coração.
-Lhe dou um abraço forte e assim te vejo dentro do casulo violeta, agora. Te cuida!
-Sinto o calor do abraço, a respiração forte de um sentimento que não conseguia compreender. Viro-me em direção à estrada e ao campo de centeio que fora os caminhos até o horizonte. Viro para trás umas três vezes antes de não conseguir ver mais a garota do balanço.
-Leve o desenho em teu bolso para te dar força
-O desenho, apertado dentro de minha mão fechada, é colocado em meu bolso. E sigo meu caminho. Ela sabe que voltarei.
-E eu continuo a me balançar...
Ela sorriu de longe
Ele sorriu também
Seus olhos se encontraram e não se viram mais, ambos desapareciam nos horizontes um do outro. Mas lembraram do último brilho visto. A névoa voltou e tudo foi desaparecendo. O dia estava prestes a acabar e ele precisava se apressar. Nada mais se via. Ele só via centeio. E se esforçava para seguir sempre em frente.
-Aquele foi o começo... o fim do primeiro momento.
(Lembrando que ela tem o lápis mas ele a borracha)
Rabiscos falhados
Confuso
Tudo ao seu lugar
interrogação
exclamação
Hoje eu entendo ele
aprendi a dormir
Os pensamentos te tomam conta
tu vira e se revira
Não consegue dormir
continua dormindo mal
A ausência já é branca
só sobraram as marcas e as linhas.
Hoje entendo ele
aprendi a voar
Tudo ao seu lugar
interrogação
exclamação
Hoje eu entendo ele
aprendi a dormir
Os pensamentos te tomam conta
tu vira e se revira
Não consegue dormir
continua dormindo mal
A ausência já é branca
só sobraram as marcas e as linhas.
Hoje entendo ele
aprendi a voar
Regaram os brotos
Queria falar da chuva,
da velha amiga que me acompanha nas horas.
Com ela os brotos nascem e crescem,
queria mesmo era falar dela.
em quê
a chuva
ponto
-Mais não havia espaço em branco para preencher e a magia que tomava conta
se perdeu.
da velha amiga que me acompanha nas horas.
Com ela os brotos nascem e crescem,
queria mesmo era falar dela.
em quê
a chuva
ponto
-Mais não havia espaço em branco para preencher e a magia que tomava conta
se perdeu.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Amnésia e Aspirina
Entre ir
e não ir
Minha cabeça dói
As placas servem para indicar o caminho
Entre prosseguir
e desviar
Minha cabeça dói
Entre sair
e ficar
Minha cabeça dói
A palavra é ou
minhas várias opções que devo
Qual será a decisão?
Qual é o remédio para a dor de cabeça?
És a cura
-Esquecimento.
e não ir
Minha cabeça dói
As placas servem para indicar o caminho
Entre prosseguir
e desviar
Minha cabeça dói
Entre sair
e ficar
Minha cabeça dói
A palavra é ou
minhas várias opções que devo
Qual será a decisão?
Qual é o remédio para a dor de cabeça?
És a cura
-Esquecimento.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Como uma vela que se acende e apaga
O tempo que fala...
Somar 23
Somar 44
Houve uma vez em quê.
-Eu deveria ir pelo meu intuito na maioria das vezes.
Me pediram onde encontrar fósforos. No mesmo faltou luz e procurava por eles. Quando encontrei um velho isqueiro a luz voltou. Aconteceu exatamente quando conclui meus pensamentos sobre. Deveria ter ficado em casa. Surpresas me assustam a falar da verdade prévia. Alguém brinca comigo. Porque não diz seu nome?
Queria falar do (teu) intimo mas.
-Por que que tu voltou?
Total 5
Total 8
...a verdade.
Somar 23
Somar 44
Houve uma vez em quê.
-Eu deveria ir pelo meu intuito na maioria das vezes.
Me pediram onde encontrar fósforos. No mesmo faltou luz e procurava por eles. Quando encontrei um velho isqueiro a luz voltou. Aconteceu exatamente quando conclui meus pensamentos sobre. Deveria ter ficado em casa. Surpresas me assustam a falar da verdade prévia. Alguém brinca comigo. Porque não diz seu nome?
Queria falar do (teu) intimo mas.
-Por que que tu voltou?
Total 5
Total 8
...a verdade.
Uma escrita de alguns dias atrás
O aconchego da manhã fria...
Uma parte ainda quer a outra
no caminho da névoa fria
o sol já não brilha no norte
-Continua.
Uma parte ainda quer a outra
no caminho da névoa fria
o sol já não brilha no norte
-Continua.
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Jingle jungle
Mundo estranho e sobrenatural
ela acredita que
-Isso não é o fim
ela acredita que
-Esse não é o fim
Porque o pra sempre nunca foi infinito. E as despedidas são apenas um comprimento de um Olá, até mais tarde!
-Ela também nunca mais voltou.
ela acredita que
-Isso não é o fim
ela acredita que
-Esse não é o fim
Porque o pra sempre nunca foi infinito. E as despedidas são apenas um comprimento de um Olá, até mais tarde!
-Ela também nunca mais voltou.
Siga o caminho do tamborim
Bob Dylan tem cantado
minhas manhãs ao entadecer
Bob Dylan tem cantado
em mundos diferentes
O Tamborim tem tocado
tuas noites ao amanhecer
O Mr do Tamborim
tem sorrido nos sonhos
escuros em meu quarto
-Deixando-me cegamente aqui parada,
mas ainda não dormindo.
minhas manhãs ao entadecer
Bob Dylan tem cantado
em mundos diferentes
O Tamborim tem tocado
tuas noites ao amanhecer
O Mr do Tamborim
tem sorrido nos sonhos
escuros em meu quarto
-Deixando-me cegamente aqui parada,
mas ainda não dormindo.
A última visita
O único rastro de luz
é o farol de um carro aceso
guiando a estrada já perdida pela escuridão
Percorri
ao escuro
ao silêncio
ao frio
Percorri
sobre a música de meus pensamentos
que me acompanharam durante a chegada
Mão fechada que guardava
as palavras abstratas
Mão gelada que já não sentia
o calor da ansiedade (a)colhida
Tua campainha tocou
nenhuma alma compareceu
até derrepente uma luz se acender
Mãos a entregue
acompanhada de uma breve despedida...
Mas tu não estavas lá.
Ficou tão escuro o caminho da partida
que postes já não acendem
que postes já nunca existiram por lá
-Rastro nenhum.
é o farol de um carro aceso
guiando a estrada já perdida pela escuridão
Percorri
ao escuro
ao silêncio
ao frio
Percorri
sobre a música de meus pensamentos
que me acompanharam durante a chegada
Mão fechada que guardava
as palavras abstratas
Mão gelada que já não sentia
o calor da ansiedade (a)colhida
Tua campainha tocou
nenhuma alma compareceu
até derrepente uma luz se acender
Mãos a entregue
acompanhada de uma breve despedida...
Mas tu não estavas lá.
Ficou tão escuro o caminho da partida
que postes já não acendem
que postes já nunca existiram por lá
-Rastro nenhum.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Versos Íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
domingo, 11 de abril de 2010
Bebendo (de) novos fluidos
O blues conta histórias tristes
Por sinal algo bateu na minha cara
só que hoje perdi toda a dor (tomada) do ontem
Poderia ter anotado em um papel
mas na hora deixei-me levar pela música
Um bilhete de rasuras estranhas
guardei em meu bolso
O som me embalava
e o pé contava o tempo
Acendi um cigarro
e bebi mais um gole
Respondi para aqueles que queriam ouvir
para aqueles que procuravam a palavra certa
Para não errar
para não mentir
para não se enganar
-Basta fechar os teus olhos e sentir
Eu falo de sentimentos
eu falo desta palavra
O sentir...
Vou meditando em cada dose
vendo tudo parecer mais claro
Ao mesmo tempo estamos (todos)
numa ciranda dando voltas e mais voltas
Irei de tocar tudo e a todos
porque há mensagens novas a cada dia
Surpresas na caixa de entrada
vão me guiando ao novo rumo
Tudo que sei não é o suficiente
quero morrer como meus ídolos:
-De overdose de alegrias satisfatórias
Não preciso de muito (para viver)
desde que tenha a música e meus versos
seguirei em frente a cantar (tocar)
-A banda e a vida
Prazer meu nome é Blues
Por sinal algo bateu na minha cara
só que hoje perdi toda a dor (tomada) do ontem
Poderia ter anotado em um papel
mas na hora deixei-me levar pela música
Um bilhete de rasuras estranhas
guardei em meu bolso
O som me embalava
e o pé contava o tempo
Acendi um cigarro
e bebi mais um gole
Respondi para aqueles que queriam ouvir
para aqueles que procuravam a palavra certa
Para não errar
para não mentir
para não se enganar
-Basta fechar os teus olhos e sentir
Eu falo de sentimentos
eu falo desta palavra
O sentir...
Vou meditando em cada dose
vendo tudo parecer mais claro
Ao mesmo tempo estamos (todos)
numa ciranda dando voltas e mais voltas
Irei de tocar tudo e a todos
porque há mensagens novas a cada dia
Surpresas na caixa de entrada
vão me guiando ao novo rumo
Tudo que sei não é o suficiente
quero morrer como meus ídolos:
-De overdose de alegrias satisfatórias
Não preciso de muito (para viver)
desde que tenha a música e meus versos
seguirei em frente a cantar (tocar)
-A banda e a vida
Prazer meu nome é Blues
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Não digas nada!
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
terça-feira, 6 de abril de 2010
Um anjo venho (lhe) avisar
A madrugada venho me acordar
4:39 AM
Retorcia entre a noite toda
perdida entre lembranças
Fluidos do despercebido
para a vida e a morte
Duendes seres
do absurdo e da fantasia
Ouvi falar...
A vida estava dentro de sua mala de viajem
John Lennon te salvou!
4:39 AM
Retorcia entre a noite toda
perdida entre lembranças
Fluidos do despercebido
para a vida e a morte
Duendes seres
do absurdo e da fantasia
Ouvi falar...
A vida estava dentro de sua mala de viajem
John Lennon te salvou!
Há um caminho
O inverno é florido com os plásticos por suas cores
-O transparente
Os duentes te levaram ao ELOPE
-O transparente
Os duentes te levaram ao ELOPE
Poema
A poesia está guardada nas palavras - é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
(do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
(do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
sábado, 3 de abril de 2010
(...)
Então me faça desaparecer através dos anéis de fogo de minha mente,
Abaixo das ruínas nebulosas do tempo, passando ao longe das folhas congeladas,
O assombro, árvores assustadoras, para fora da praia ventosa,
Longe do alcance distorcido da tristeza insana.
Sim, para dançar sob o céu de diamantes com uma mão acenando livremente,
Em silhueta para o mar, circulado por areias circulares,
Com toda a memória e destino navegando profundamente abaixo das ondas,
Deixe-me esquecer do hoje até amanhã.
Então me faça desaparecer através dos anéis de fogo de minha mente,
Abaixo das ruínas nebulosas do tempo, passando ao longe das folhas congeladas,
O assombro, árvores assustadoras, para fora da praia ventosa,
Longe do alcance distorcido da tristeza insana.
Sim, para dançar sob o céu de diamantes com uma mão acenando livremente,
Em silhueta para o mar, circulado por areias circulares,
Com toda a memória e destino navegando profundamente abaixo das ondas,
Deixe-me esquecer do hoje até amanhã.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Sonhei, confuso, e o sono foi disperso,
Mas, quando dispertei da confusão,
Vi que esta vida aqui e este universo
Não são mais claros do que os sonhos são
Obscura luz paira onde estou converso
A esta realidade da ilusão
Se fecho os olhos, sou de novo imerso
Naquelas sombras que há na escuridão.
Escuro, escuro, tudo, em sonho ou vida,
É a mesma mistura de entre-seres
Ou na noite, ou ao dia transferida.
Nada é real, nada em seus vãos moveres
Pertence a uma forma definida,
Rastro visto de coisa só ouvida.
Mas, quando dispertei da confusão,
Vi que esta vida aqui e este universo
Não são mais claros do que os sonhos são
Obscura luz paira onde estou converso
A esta realidade da ilusão
Se fecho os olhos, sou de novo imerso
Naquelas sombras que há na escuridão.
Escuro, escuro, tudo, em sonho ou vida,
É a mesma mistura de entre-seres
Ou na noite, ou ao dia transferida.
Nada é real, nada em seus vãos moveres
Pertence a uma forma definida,
Rastro visto de coisa só ouvida.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Poste queimado
Não se sabe o que há depois da curva
ela pode te buscar na esquina
e não sabemos se é escuro suficiente
para enxergar
Sei que dói não ser escutada
eles levaram tudo o que havia por dentro
Esqueceram de ligar as luzes
e gritar o alarme
Corria entre
o fogo
o medo
e o desespero
Eu ainda permaneço viva
entre as cinzas atrás de luz
Para o real e irreal: Despertar
ela pode te buscar na esquina
e não sabemos se é escuro suficiente
para enxergar
Sei que dói não ser escutada
eles levaram tudo o que havia por dentro
Esqueceram de ligar as luzes
e gritar o alarme
Corria entre
o fogo
o medo
e o desespero
Eu ainda permaneço viva
entre as cinzas atrás de luz
Para o real e irreal: Despertar
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
(...)
Lembro quanto aprendi
O quanto ensinei
Lembro o quanto vivi
O quanto sonhei
Só não lembro onde guardei
O que eu sentia quando te via
Se era noite ou era dia
Só enxergava o que eu queria
Sentimento não tem querer
Como o meu jeito de ver
O que mudou não quer dizer
Reconheço não mais te conhecer
Reconheço não mais te conhecer
Lembro quanto aprendi
O quanto ensinei
Lembro o quanto vivi
O quanto sonhei
Só não lembro onde guardei
O que eu sentia quando te via
Se era noite ou era dia
Só enxergava o que eu queria
Sentimento não tem querer
Como o meu jeito de ver
O que mudou não quer dizer
Reconheço não mais te conhecer
Reconheço não mais te conhecer
sábado, 27 de março de 2010
SubMarina
Mar-vem
Mar-vai
Sempre soube que pertencia a ele
O Mar
Tardes de verões
tardes de invernos
Chuva e sol
sol e chuva
Era no deposito de líquido
de água e sal onde (eu) ficava
As vezes azul
as vezes verde
Dependente da sua coloração
era lá onde (eu) estava
Submersa
Envolvida aos fragmentos
da brisa e das ondas
Pensamentos distantes
da luz do sol e do vasto horizonte
Bela vista em moldura velha
E as vozes falavam:
-Vá
Correr em busca do líquido profundo
Afogue tudo o que te afogar
Deixe o mar (ele) te levar
Só me prometa que não dormirás...
Mar-vai
Sempre soube que pertencia a ele
O Mar
Tardes de verões
tardes de invernos
Chuva e sol
sol e chuva
Era no deposito de líquido
de água e sal onde (eu) ficava
As vezes azul
as vezes verde
Dependente da sua coloração
era lá onde (eu) estava
Submersa
Envolvida aos fragmentos
da brisa e das ondas
Pensamentos distantes
da luz do sol e do vasto horizonte
Bela vista em moldura velha
E as vozes falavam:
-Vá
Correr em busca do líquido profundo
Afogue tudo o que te afogar
Deixe o mar (ele) te levar
Só me prometa que não dormirás...
Ao despertar de Dezembro...
...ou antes de morrer como os insetos.
Para ler ao som de In My Life, dos Beatles,
composição de John Lennon e Paul Mc Cartney
Onde vivia os pensamentos
-em tardes de domingo
Sonhos feitos de algodão doce
-azul e rosa
Visitas
-a um velho sábio
Dissemelhante
-o que quisera ser de meu espelho
Dê Ausência
-tua falta
Difíceis
-eram os tempos
Até então...
A magia surgir e ir embora com seus
passos apressados ao ritmo dela
-Música
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
"I don't like the country. Creeps me out. In the country, dead bodies live in swamps, and ditches, and shallow graves. A man dumps the body of a girl in a ditch. The body rotts; Melts into slime. Flowers pop up where the body lies, seeds fly out of the flowers, and a bee sucks the flowers and makes honey. And then the family of the girl buys the honey from the store. And the family eats the girl."
Capítulo 27
Romântica lisérgica
E com ele o outono
chegara a estação
O absinto em plástico
será novamente reciclado
Amor demodê
manias de você
Seres parecidos
vocabulário abstrato
Seus trajes de brécho
e a literatura do sebo
Um revival de lembranças
Beatle Paul na fotografia feia
um cara cafona
Musicalidade sobre
o planeta Júpiter
Molhados do verde
seguem sem rumo pela madrugada
chegara a estação
O absinto em plástico
será novamente reciclado
Amor demodê
manias de você
Seres parecidos
vocabulário abstrato
Seus trajes de brécho
e a literatura do sebo
Um revival de lembranças
Beatle Paul na fotografia feia
um cara cafona
Musicalidade sobre
o planeta Júpiter
Molhados do verde
seguem sem rumo pela madrugada
domingo, 21 de março de 2010
Drink nostálgico
Eu fiz questão de esquecer
Lágrimas caladas esquecer
Derramei teu nome pelo chão
E nada mais crescia nesse chão
As luzes eram das mais variadas cores
o som estava alto e eu estava girando
como o globo de espelhos
As músicas eram as mesmas em sua ordem
as pessoas estavam rindo e conversando
como uma mímica da lente de uma câmera lenta
não havia vento, só a havia chuva
Vai voltar
Por não ter aonde ir
Vai voltar
Voltar e me acordar
E me acordar
E meus olhos olhando afora cantava repetindo o refrão:
Vai voltar
Voltar e me acordar
Lágrimas caladas esquecer
Derramei teu nome pelo chão
E nada mais crescia nesse chão
As luzes eram das mais variadas cores
o som estava alto e eu estava girando
como o globo de espelhos
As músicas eram as mesmas em sua ordem
as pessoas estavam rindo e conversando
como uma mímica da lente de uma câmera lenta
não havia vento, só a havia chuva
Vai voltar
Por não ter aonde ir
Vai voltar
Voltar e me acordar
E me acordar
E meus olhos olhando afora cantava repetindo o refrão:
Vai voltar
Voltar e me acordar
Caranguejo no aquário
Estou a frente de uma pilha de livros que me tira a atenção do cômodo. Há uma capa de cima que se chama-se Aquário e nele ilustrado um desenho de ou peixe...
Acabo de ouvir o último ruído do portão sendo fechado. Parece que todos foram embora. Agora posso escrever em paz. Tenho uma certa sensibilidade diferente do normal, e isso as vezes me incomoda. Vejo as linhas retas sobre quatro paredes em tons branco e lilás. Vejo cores.Preciso de um papel e uma caneta e quem sabe venha a ler e escrever Caio Fernando de Abreu. A caneta em que eu uso é falha assim como meu despertar hoje pela manhã. Meu apoio é um livro que achei entre os destroços de roupas e bagunça jogadas ao chão. Parei de tomar meu remédio para a memória fazem duas semana atrás. Deitada sobre camadas de fios quentes entre uma cama espaçosa o silêncio me acolhe. Posso estar acordada ou dormindo, realmente não sei. Os sonhos tornam-se preto e branco no escuro. Estado ausente, só escuto o barulho dos gritos de meus pensamentos e passos de um cachorro. Se cachorros fala-sem, assim compreenderia o seu problema. Lamento dizer que Holden continua ainda assoprando o abstrato em meus ouvidos. O formato de pelúcia barato e feio, disfarça o tom de vermelho. Comunicação por telepatia terráquea. Esses dias vi um filme de terror onde havia uma garota que no final era puxada pelas pernas, não tive nenhum pesadelo, embora ache que esteja em um. O rastro é amarelo agora. Devo tomar um café, mas como não sei onde estão os ingredientes. Irei fazer um chocolate quente mesmo. Com um chinelo roubado e pijama emprestado desço as escadas caladas. Os quarenta segundos da xícara quente acabou de apitar. As escritas em cima da mesa me fazem lembrar os recados de minha mãe. Aquele cachorro esta sorrindo do sofá mudo. Reparei que na xícara há uma palavra- amor. Sentimento a qual tenho tomado frio demais. O relógio já passa do meio dia. Bebendo do líquido quente observo ao meu redor, e lá esta o peixe de novo. Acima da geladeira em diversas cores. Meu telefone começou a tocar. Subi as escadas e ele parou. Pare de gritar. Alguém deveria estar me chamando. Voltei e terminei os meus últimos goles. Assim servida pensei na possibilidade de ler Caio Fernando de Abreu ou quem sabe o apoio de curso para violão e guitarra do Ralph Denyer. Novamente subi as escadas e parei a frente da primeira porta, abri a fechadura do quarto e o colchão permanecia ainda lá preto e branco. Talvez devesse ligar para minha mãe...
-Eu quero voltar pra casa.
...Larguei o papel e a caneta, e voltei a ler o livro do título Aquário, só que quando me aproximei vi que havia uma pequena palavra bem no canto esquerdo- A VIDA NO Aquário.
Se peixes fossem bipolar, talvez o (s) entenderia.
Acabo de ouvir o último ruído do portão sendo fechado. Parece que todos foram embora. Agora posso escrever em paz. Tenho uma certa sensibilidade diferente do normal, e isso as vezes me incomoda. Vejo as linhas retas sobre quatro paredes em tons branco e lilás. Vejo cores.Preciso de um papel e uma caneta e quem sabe venha a ler e escrever Caio Fernando de Abreu. A caneta em que eu uso é falha assim como meu despertar hoje pela manhã. Meu apoio é um livro que achei entre os destroços de roupas e bagunça jogadas ao chão. Parei de tomar meu remédio para a memória fazem duas semana atrás. Deitada sobre camadas de fios quentes entre uma cama espaçosa o silêncio me acolhe. Posso estar acordada ou dormindo, realmente não sei. Os sonhos tornam-se preto e branco no escuro. Estado ausente, só escuto o barulho dos gritos de meus pensamentos e passos de um cachorro. Se cachorros fala-sem, assim compreenderia o seu problema. Lamento dizer que Holden continua ainda assoprando o abstrato em meus ouvidos. O formato de pelúcia barato e feio, disfarça o tom de vermelho. Comunicação por telepatia terráquea. Esses dias vi um filme de terror onde havia uma garota que no final era puxada pelas pernas, não tive nenhum pesadelo, embora ache que esteja em um. O rastro é amarelo agora. Devo tomar um café, mas como não sei onde estão os ingredientes. Irei fazer um chocolate quente mesmo. Com um chinelo roubado e pijama emprestado desço as escadas caladas. Os quarenta segundos da xícara quente acabou de apitar. As escritas em cima da mesa me fazem lembrar os recados de minha mãe. Aquele cachorro esta sorrindo do sofá mudo. Reparei que na xícara há uma palavra- amor. Sentimento a qual tenho tomado frio demais. O relógio já passa do meio dia. Bebendo do líquido quente observo ao meu redor, e lá esta o peixe de novo. Acima da geladeira em diversas cores. Meu telefone começou a tocar. Subi as escadas e ele parou. Pare de gritar. Alguém deveria estar me chamando. Voltei e terminei os meus últimos goles. Assim servida pensei na possibilidade de ler Caio Fernando de Abreu ou quem sabe o apoio de curso para violão e guitarra do Ralph Denyer. Novamente subi as escadas e parei a frente da primeira porta, abri a fechadura do quarto e o colchão permanecia ainda lá preto e branco. Talvez devesse ligar para minha mãe...
-Eu quero voltar pra casa.
...Larguei o papel e a caneta, e voltei a ler o livro do título Aquário, só que quando me aproximei vi que havia uma pequena palavra bem no canto esquerdo- A VIDA NO Aquário.
Se peixes fossem bipolar, talvez o (s) entenderia.
sábado, 20 de março de 2010
Vitamina de suas manhãs
Vou caminhar para além de mim mesma
Parto de madrugadas de sonhos- ensaios para o (im) possível
Como a brisa que leva ao seu alcance auditivo
se transporta ao um desejo de (mais) uma noite
permanecer ao lado da realidade
O relógio ortodoxo: são 10 pras 6
Com pés de deslocamentos, traço manhãs de luta com lápis de Utopia
Parto de madrugadas de sonhos- ensaios para o (im) possível
Como a brisa que leva ao seu alcance auditivo
se transporta ao um desejo de (mais) uma noite
permanecer ao lado da realidade
O relógio ortodoxo: são 10 pras 6
Com pés de deslocamentos, traço manhãs de luta com lápis de Utopia
Nesse frenesi de imagens
de tudo o que eu não vivi
mas que de certa forma vivi
em pensamentos reclusos
fica nas dobras do tempo
o sorriso aberto do tempo
o sorriso aberto e franco
e encaro com certo
espanto na brisa ociosa
do tempo um eu que eu
não conheci, mas que nem
por isso deixou de existir
nas escondidas lembranças
daquilo que nunca não foi...
quinta-feira, 18 de março de 2010
Nos poços
Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço.
A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói.
Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê.
A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói.
Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê.
quarta-feira, 10 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Você
Tic-tac
tic-Tac
Mudo (em) cômodo
ao quarto escuro
lembranças remotas
presença ainda viva (habita)
Gaveta aberta: minhas escritas
tic-Tac
Mudo (em) cômodo
ao quarto escuro
lembranças remotas
presença ainda viva (habita)
Gaveta aberta: minhas escritas
quinta-feira, 4 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
A cada novo dia
Porque o que ainda tu sentes
é o vento que entra na janela do quarto,
atravessando suas vestes leves
tocando sua face molhada
Porque a cada novo dia
ele te envolve em milhares de pensamentos
e sentimentos recíprocos
Cabe-se escrever a si mesma,
quem sabe assopre quilômetros de distância
o que não cabe mais a ti
Porque a cada novo dia um capitulo é escrito
Porque a cada novo dia...
Não importa mais
é o vento que entra na janela do quarto,
atravessando suas vestes leves
tocando sua face molhada
Porque a cada novo dia
ele te envolve em milhares de pensamentos
e sentimentos recíprocos
Cabe-se escrever a si mesma,
quem sabe assopre quilômetros de distância
o que não cabe mais a ti
Porque a cada novo dia um capitulo é escrito
Porque a cada novo dia...
Não importa mais
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Permaneço ainda acordada...
Afim de escrever.
Um arrepio de rabiscos falhados
junto (s) a noite
Noite presente (há)
dois corpos
trastes sobre a cama
Musicalidade (presente)
Querendo achar o velho caderno para registrar (ficar)
Escrever pra ti enquanto (você) sonhar
Pensamentos-Sentimentos-Palavras
Hipóteses-continuam batendo-na máquina de escrever
Um arrepio de rabiscos falhados
junto (s) a noite
Noite presente (há)
dois corpos
trastes sobre a cama
Musicalidade (presente)
Querendo achar o velho caderno para registrar (ficar)
Escrever pra ti enquanto (você) sonhar
Pensamentos-Sentimentos-Palavras
Hipóteses-continuam batendo-na máquina de escrever
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Adormecer (em) alguém. Prazer. Mãos, essências para construírem o ritmo e o balanceado: afagam, apertam, tocam, partem para reunir-se nos braços e lábios alheios e neles se perderem. Escorrem sobre os corpos: mapas de um lugar- cantos para descobrir.
Adormecer (em) alguém. Persistência. Lutar contra o próprio sono enquanto mãos querem rodopiar e corpos provarem carinhos de sons e meios inesperados.
Adormecer (em) alguém. Embriagar. Abraços de canto esquerdo e direito.
Adormecer (em) alguém. Corpos. Longe possível para o conforto. Suficientemente próximos para se sentirem ao longo da madrugada.
Adormecer (em) alguém. Persistência. Lutar contra o próprio sono enquanto mãos querem rodopiar e corpos provarem carinhos de sons e meios inesperados.
Adormecer (em) alguém. Embriagar. Abraços de canto esquerdo e direito.
Adormecer (em) alguém. Corpos. Longe possível para o conforto. Suficientemente próximos para se sentirem ao longo da madrugada.
Nem mesmo você ll
meus dedos na estremidade do lápis
transcrevem o que não cabe mais em mim
decepção que toca a dor
saudade que pairas na lembrança
fizeste-me poema do teu mundo
eu fiz uma canção para a distância
e quero colocá-la entre os livros velhos
a fim de extrapolar os ouvidos
assim, quilômetros afora
a história permanecerá viva
pelas palavras andantes
transcrevem o que não cabe mais em mim
decepção que toca a dor
saudade que pairas na lembrança
fizeste-me poema do teu mundo
eu fiz uma canção para a distância
e quero colocá-la entre os livros velhos
a fim de extrapolar os ouvidos
assim, quilômetros afora
a história permanecerá viva
pelas palavras andantes
O silêncio me acolhe. Delicioso som tupiniquim evoca a dança dos meus ouvidos. O silêncio me abraça. Queitude. Ausência. Silêncio e palavras em papeluchos: presença-ausência.
Provar os dias com a pessoa longínqua. Dentro do envelope amarelo-queimado, meus desejos em forma escrita são destinados aos olhos dela
CARTAS.
Provar os dias com a pessoa longínqua. Dentro do envelope amarelo-queimado, meus desejos em forma escrita são destinados aos olhos dela
CARTAS.
Final de semana passado -Não tão estrelado assim
A luz que eu vejo é a ponta do meu cigarro, sobre um anel feio em minha mão direita. Está ficando cada vez mais escuro, começo a sentir certo frio soprando a própria natureza. Já faz um tempo que estou dentro desta barraca sozinha. Parece que anoiteceu lá fora. Ouço o barulho dos insetos noturnos e dos pingos dançando sobre minha cabeça. Estou distante onde não há sinal, fico pensando que meus pais devem estar preocupados e você onde esta? O vento daqui é gelado, aqui não há papeluchos e caneta se quer. Minha companhia é meu velho celular que no momento não funciona, mas é onde procuro me refugiar escrevendo para passar o tempo ou simplesmente porque não consigo dormir. Espero que minha bateria não acabe logo, pois ficarei relendo tuas mensagens até pegar no sono. Quando a chuva parar, irei fazer algum pedido as estrelas Darling...
Não demore!
Meu último maço de cigarro apagou-se. Boa noite parceiro!
Não demore!
Meu último maço de cigarro apagou-se. Boa noite parceiro!
Rabisco na embalagem
Tenho um bilhete premiado com sua escrita,
No verso sua validade é branca
Validade não há
Válido é o lado branco,
Preenchido por seus rabiscos e fragmentos
de uma noite estrelada (...)
No verso sua validade é branca
Validade não há
Válido é o lado branco,
Preenchido por seus rabiscos e fragmentos
de uma noite estrelada (...)
Seu Marlboro e o copo últil
Fogo-água
Água-fogo
Risco o velho isqueiro chamando rastros de luz
Fones sem utilização para lhe escutar
Cartão amarelo de bônus a pontuar
Previnido de carteira para lhe presentiar
Embriagar
Vou beber dessa estação!
Água-fogo
Risco o velho isqueiro chamando rastros de luz
Fones sem utilização para lhe escutar
Cartão amarelo de bônus a pontuar
Previnido de carteira para lhe presentiar
Embriagar
Vou beber dessa estação!
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