O único rastro de luz
é o farol de um carro aceso
guiando a estrada já perdida pela escuridão
Percorri
ao escuro
ao silêncio
ao frio
Percorri
sobre a música de meus pensamentos
que me acompanharam durante a chegada
Mão fechada que guardava
as palavras abstratas
Mão gelada que já não sentia
o calor da ansiedade (a)colhida
Tua campainha tocou
nenhuma alma compareceu
até derrepente uma luz se acender
Mãos a entregue
acompanhada de uma breve despedida...
Mas tu não estavas lá.
Ficou tão escuro o caminho da partida
que postes já não acendem
que postes já nunca existiram por lá
-Rastro nenhum.
sábado, 24 de abril de 2010
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