A luz que eu vejo é a ponta do meu cigarro, sobre um anel feio em minha mão direita. Está ficando cada vez mais escuro, começo a sentir certo frio soprando a própria natureza. Já faz um tempo que estou dentro desta barraca sozinha. Parece que anoiteceu lá fora. Ouço o barulho dos insetos noturnos e dos pingos dançando sobre minha cabeça. Estou distante onde não há sinal, fico pensando que meus pais devem estar preocupados e você onde esta? O vento daqui é gelado, aqui não há papeluchos e caneta se quer. Minha companhia é meu velho celular que no momento não funciona, mas é onde procuro me refugiar escrevendo para passar o tempo ou simplesmente porque não consigo dormir. Espero que minha bateria não acabe logo, pois ficarei relendo tuas mensagens até pegar no sono. Quando a chuva parar, irei fazer algum pedido as estrelas Darling...
Não demore!
Meu último maço de cigarro apagou-se. Boa noite parceiro!
México I
Há 6 anos
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