sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cafeína para as pupilas

Vem e vão
voltam e vem

Para
intercalar
intercalam

Precisava escrever antes de
tu sumir
Assim como
palavras sumiram


Silêncio que calaram meus olhos,
então tu me acordou com berros
da liberdade que havia dentro de ti
sobre as cordas que choravam ao toca-las

Tuas
escritas
Teus
sentidos

Se calaram novamente,
e eu voltei para o sofá

Tu falava baixinho e sozinho
com pensamentos pertubadores

Mais cafeína,
por favor

Dias-tempos
mais-mas
para estar
para se estar.

Só voltei acordar quando tu já partia cedo
a escrita de porques ficaram para saber-se entender

Esclarecer.

Sentia-se estado assim fazia um tempo
desde que quando o telefone tocava,
alguém chamava do outro lado da linha
e o teu silencio permanecia

O som dos arcanjos levaram embora,
tua alma para o nirvana

Talvez seja o mesmo personagem
ou tenha criado o amanhã

O amanhã do intimo
para o papel cru

A certeza de transforma-las
em meu maior desejo,
de amar a mim mesma
minhas películas


Tão difícil falar
tão fácil escrever









Não sei o certo teu roteiro, mas.

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