sábado, 29 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cafeína para as pupilas

Vem e vão
voltam e vem

Para
intercalar
intercalam

Precisava escrever antes de
tu sumir
Assim como
palavras sumiram


Silêncio que calaram meus olhos,
então tu me acordou com berros
da liberdade que havia dentro de ti
sobre as cordas que choravam ao toca-las

Tuas
escritas
Teus
sentidos

Se calaram novamente,
e eu voltei para o sofá

Tu falava baixinho e sozinho
com pensamentos pertubadores

Mais cafeína,
por favor

Dias-tempos
mais-mas
para estar
para se estar.

Só voltei acordar quando tu já partia cedo
a escrita de porques ficaram para saber-se entender

Esclarecer.

Sentia-se estado assim fazia um tempo
desde que quando o telefone tocava,
alguém chamava do outro lado da linha
e o teu silencio permanecia

O som dos arcanjos levaram embora,
tua alma para o nirvana

Talvez seja o mesmo personagem
ou tenha criado o amanhã

O amanhã do intimo
para o papel cru

A certeza de transforma-las
em meu maior desejo,
de amar a mim mesma
minhas películas


Tão difícil falar
tão fácil escrever









Não sei o certo teu roteiro, mas.

domingo, 23 de maio de 2010

O anel de LUA

Falei da arte para Marte
sobre sua obra de arte

Falou de meus olhos Marciano
Sobre eles a verdade

(Diz) ia

Falei da arte para Marte
Sobre eles a verdade

Falou de meus olhos Marciano
sobre sua obra de arte


Quardaria

Estavamos com (o) Terra

Dê notas azuis para o café da manhã
5:00 AM

-Bom dia!

Música para quando as luzes se apagam

Caminho com um pé a frente e um atrás

Aqui e lá
Ontem e hoje


'Well is it cruel or kind
Not to speak my mind
And to lie to you
Rather than hurt you
Well I'll confess all of my sins
After several large gins
But still I hide from you
Hide what's inside from you.


...


I no longer hear the music when the lights go out
Love goes cold in the shades of doubt
The strange fate in my mind is all too clear
Music when the lights come on
The girl I thought I knew has gone
And with her my heart it disappears
I no longer hear the music
I no longer hear the music
'


-Liberte o AGORA!

sábado, 22 de maio de 2010

Incógnita

'Onde anda o Rock em rol?
Onde é o meu final?
Onde vai o meu amor?
Onde eu me meto?
'
O inverno quis assim,
impediu que o vento chegasse até.

Mas não impediu em que eu cantasse,
sobre a fumaça e as luzes coloridas
que assim já as inchergavam,
nítidas pela água.

Vagão
no balcão de janela
Tomei
o baralhar aguardente



Haver
-Segredos de uma noite calada





Só a mim

quarta-feira, 19 de maio de 2010




As vezes o silêncio é o melhor dos poetas

domingo, 16 de maio de 2010

A chave que guarda meu lápis sem cor

Tomou a tarde fria para si. Para ler e escrever. Mas era sem inspirarão. Ela queria escrever e se perdeu em suas próprias palavras. Tinha uma chave que a levaria para a Terra do nunca....

Assim dou início ao fluido que chegou após abrir a porta.

-Tu conhece a Terra do nunca?
-Neverland? Casa do falecido Michael ou a do Peter Pan?
-Não não
-Então não conheço.O que é isso?
-Ela é uma passagem escura para outro lado
-Passagem escura para outro lado?
-Para um mundo que existe e não existe, lá não há nomes os personagens são inventados mais não identificados. As vezes vou...
-Tu tá lá agora?
-Não
-Isso por acaso é do livro lá?
-Não. Quer conhecer?
-Quero. Vai me levar pra lá?
-Hummm. Só não conte pra ninguém onde fica...
-Ok
-Se não ele pode sumir de vez, por ganhar nomes
-Mas o nome não é Terra do nunca?
-Sim, mas as pessoas gostam de falar demais... Vou pegar a chave!
-Ok
-Preparado?
-Sim

(link)

-Welcome!
-Por acaso é um daqueles sons infinitos? Vou dar uma espiada.
-Oras. É a Terra do nunca! Aqui tu pode ver o que quiser. E ser o quiser.
-Eu acho que quero ver você
-Eu to aqui
-O que tu ta vendo?
-Eu to vendo um parque num dia frio com um sol fraco de OUTONO
e tem uns crianças por lá... Eu to sentada num balanço me embalando
-Eu tou vendo um banquinho de madeira, no meio dum gramado. E não tem nada ao redor... só o banquinho embaixo de uma árvore bem pequena.
-Eu to vendo ele do balanço
-Acho que tou sentado nele, ou tou olhando pra ele. Será que posso te ver também?
-Eu to com um papel na mão e um lápis colorido. Eu te vejo
-Então eu te vejo também.
-Tu ta todo de preto com a tua mantinha
-O que tu tá escrevendo?
-Nada aconteceu, nada fluiu ainda.... Tu ta sorrindo de longe
-Faça um desenho então.
-Tu tem borracha para eu apagar o desenho
-Estou sorrindo porque tu parece feliz no teu balanço, parece sem preocupações. Tu quer apagar o desenho?
-É o que tu vee de longe...Caso precisar vou até teu banco
-De repente chegando mais perto eu veja outra coisa. Pode deixar que eu vou.
-Estou desenhando
-Estou andando
-As crianças tão rindo e jogando bola. Tento ver o que está desenhando. Você tem certeza do que está desenhando? O papel parece borrado. Você faz só silêncio... eu estou com medo. Eu olho pro seu rosto, o rosto que aprendi a gostar tanto. E fico me perguntando o que se passa por trás dos teus olhos. Sento na sua frente e fico em silêncio, observando... Esperando.
-Meu lápis não é mágico...



Ele não colorio meu mundo!
-Vejo flores, vejo nuvens, vejo montanhas, vejo o meu longo gramado, vejo uma borboleta.
-O centeio, as flores, as torres, o casulo, e o céu a energia violeta
-Não tenho a melhor interpretação da história.
-Saiu da Terra do nunca?
-Não
-Parece estar vindo uma neblina
-Vieram pensamentos à cabeça, desculpa o deslise.
-As pessoas estão desaparecendo...
-Eu ainda estou ali. E você também. Eu chego perto. Sento ao teu lado. Você não tá sozinha.
-Pedi pra ti desenhar no verso do único papel que tenho. Teu mundo....

Já escuto os rabiscos preenchendo o papel.


-Estou olhando para um chão verde tomado de cinza aguardando. Teu mundo? ou é o que há atrás das minhas montanhas?
-Existem flores, mas existem espinhos, existem montanhas, caminhos tortuosos, mas existem planícies, não existe cor pois quero estar no teu mundo, o qual não colores. E principalmente, não há apenas paisagem, existem pessoas, aquelas que interessam e que nos ajudam a viver nisso. Talvez não o meu mundo, talvez um outro lado do teu que tento criar para mim e para ti.
-Os passáros cantam por ali....
-E a neblina já se desfaz.
-Agora balanço mais rápido....
-O balanço também tem um assento para mim.
-Tu ta no balanço ao lado
-Tento assumir teu ritmo.
-Estou balançando bem alto
-Eu te encontro no alto e olho pra ti. O tempo parece que não nos leva abaixo.
-Eu aponto pro longe
-Aponta para onde? O que vejo?
-Um sol e uma montanha de gelo
-Ele não queima meus olhos.
-Ele ta indo embora, se escondendo atras dela
-Como o gelo resiste?
-Na montanha de gelo mora um sábio. Pergunte a ele!
-Quer ir comigo? Podemos encarar a noite que chega juntos.
-Ele não estara lá quando chegarmos, pois a noite chega rápido
-Então não temos como encontra-lo?
-É difícil de encontrar ele
-O difícil ainda é possível.
-MAS ele estara aguardando tua visita. Ele tem um presente pra te dar...
-E tu vem comigo?
-As borboletas te levaram até lá
-E tu ficará me esperando? Acho que não quero ir sem você.
-Posso mostrar o caminho.... Tu pode ficar com medo ou se machucar, o caminho não é fácil
-Valerá a pena te deixar sozinha, passar por medo e dor, por tal recompensa?
-O sábio te dara uma caixinha
-Você sabe o que há na caixinha?
-A resposta esta lá. Só não deixe ela desaparecer. Certas voam
-É um caminho que tenho que encarar sozinho, através do medo, da dor e das longas distâncias, para saber pq o gelo não derrete e o que há em uma caixa?
-Não te preocupe, tu irá com um casulo protetor
-Qual o nome desse casulo?
-Não tem nome, mas tem cor: violeta
-Tu exerga meu desenho no teu verso?
-Enxergo
-É o meu mapa?
-As borboletas te guiaram
-Então eu irei. E voltarei pra ti. Não te deixarei sozinha no balanço, nunca enquanto desejares minha presença.
-Só tenha cuidado para não passar da montanha!
-Ela parece fácil de identificar vista daqui.
-O centeio é imenso até as montanhas
-Então basta-me seguir sempre em frente. E para ti trarei um buquê de centeio, que nem o frio do inverno, nem o tempo apodrecem.
-O Sábio tem os cabelos e a barba grande de algodão e vestes laranjas
-Não deve ser difícil de reconhece-lo. Como o localizo, quando estiver sob o frio da montanha?
-Tem uma ponte imensa até a entrada da montanha maior de gelo. A hora que entrar tu vai ver uma luz branca seguida de uma rosa, e econtrara o sábio de costas com a tua caixinha. Depois me digas que cores eram a tua caixa e a fita, e é claro o que havia dentro dela.
-Então não demorarei. Desço do balanço e aguardo para a despedida. O caminho será longo, mas estarei de volta. Quero dar-lhe um abraço, talvez mais, talvez estivesse se segurando para não dar-lhe o coração.
-Lhe dou um abraço forte e assim te vejo dentro do casulo violeta, agora. Te cuida!
-Sinto o calor do abraço, a respiração forte de um sentimento que não conseguia compreender. Viro-me em direção à estrada e ao campo de centeio que fora os caminhos até o horizonte. Viro para trás umas três vezes antes de não conseguir ver mais a garota do balanço.
-Leve o desenho em teu bolso para te dar força
-O desenho, apertado dentro de minha mão fechada, é colocado em meu bolso. E sigo meu caminho. Ela sabe que voltarei.
-E eu continuo a me balançar...

Ela sorriu de longe
Ele sorriu também


Seus olhos se encontraram e não se viram mais, ambos desapareciam nos horizontes um do outro. Mas lembraram do último brilho visto. A névoa voltou e tudo foi desaparecendo. O dia estava prestes a acabar e ele precisava se apressar. Nada mais se via. Ele só via centeio. E se esforçava para seguir sempre em frente.

-Aquele foi o começo... o fim do primeiro momento.

(Lembrando que ela tem o lápis mas ele a borracha)
Á procura de cores para colorir o.

Rabiscos falhados

Confuso

Tudo ao seu lugar
interrogação
exclamação


Hoje eu entendo ele
aprendi a dormir

Os pensamentos te tomam conta
tu vira e se revira

Não consegue dormir
continua dormindo mal




A ausência já é branca


só sobraram as marcas e as linhas.


Hoje entendo ele
aprendi a voar

Regaram os brotos

Queria falar da chuva,
da velha amiga que me acompanha nas horas.

Com ela os brotos nascem e crescem,
queria mesmo era falar dela.



em quê
a chuva

ponto











-Mais não havia espaço em branco para preencher e a magia que tomava conta





se perdeu.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Tanta coisa perdida por não ser escrita

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Amnésia e Aspirina

Entre ir
e não ir

Minha cabeça dói

As placas servem para indicar o caminho

Entre prosseguir
e desviar

Minha cabeça dói

Entre sair
e ficar

Minha cabeça dói

A palavra é ou
minhas várias opções que devo


Qual será a decisão?
Qual é o remédio para a dor de cabeça?

És a cura

-Esquecimento.

quarta-feira, 5 de maio de 2010


-Para onde deve ter ido meu Wayfarer?
Apostei nos números
-O que virá?

Como uma vela que se acende e apaga

O tempo que fala...
Somar 23
Somar 44



Houve uma vez em quê.

-Eu deveria ir pelo meu intuito na maioria das vezes.

Me pediram onde encontrar fósforos. No mesmo faltou luz e procurava por eles. Quando encontrei um velho isqueiro a luz voltou. Aconteceu exatamente quando conclui meus pensamentos sobre. Deveria ter ficado em casa. Surpresas me assustam a falar da verdade prévia. Alguém brinca comigo. Porque não diz seu nome?

Queria falar do (teu) intimo mas.




-Por que que tu voltou?



Total 5
Total 8

...a verdade.

Uma escrita de alguns dias atrás

O aconchego da manhã fria...

Uma parte ainda quer a outra
no caminho da névoa fria
o sol já não brilha no norte


-Continua.