Ninguém consegue interpretar a voz do poeta, na verdade
São poucos aqueles que.
domingo, 25 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Jingle jungle
Mundo estranho e sobrenatural
ela acredita que
-Isso não é o fim
ela acredita que
-Esse não é o fim
Porque o pra sempre nunca foi infinito. E as despedidas são apenas um comprimento de um Olá, até mais tarde!
-Ela também nunca mais voltou.
ela acredita que
-Isso não é o fim
ela acredita que
-Esse não é o fim
Porque o pra sempre nunca foi infinito. E as despedidas são apenas um comprimento de um Olá, até mais tarde!
-Ela também nunca mais voltou.
Siga o caminho do tamborim
Bob Dylan tem cantado
minhas manhãs ao entadecer
Bob Dylan tem cantado
em mundos diferentes
O Tamborim tem tocado
tuas noites ao amanhecer
O Mr do Tamborim
tem sorrido nos sonhos
escuros em meu quarto
-Deixando-me cegamente aqui parada,
mas ainda não dormindo.
minhas manhãs ao entadecer
Bob Dylan tem cantado
em mundos diferentes
O Tamborim tem tocado
tuas noites ao amanhecer
O Mr do Tamborim
tem sorrido nos sonhos
escuros em meu quarto
-Deixando-me cegamente aqui parada,
mas ainda não dormindo.
A última visita
O único rastro de luz
é o farol de um carro aceso
guiando a estrada já perdida pela escuridão
Percorri
ao escuro
ao silêncio
ao frio
Percorri
sobre a música de meus pensamentos
que me acompanharam durante a chegada
Mão fechada que guardava
as palavras abstratas
Mão gelada que já não sentia
o calor da ansiedade (a)colhida
Tua campainha tocou
nenhuma alma compareceu
até derrepente uma luz se acender
Mãos a entregue
acompanhada de uma breve despedida...
Mas tu não estavas lá.
Ficou tão escuro o caminho da partida
que postes já não acendem
que postes já nunca existiram por lá
-Rastro nenhum.
é o farol de um carro aceso
guiando a estrada já perdida pela escuridão
Percorri
ao escuro
ao silêncio
ao frio
Percorri
sobre a música de meus pensamentos
que me acompanharam durante a chegada
Mão fechada que guardava
as palavras abstratas
Mão gelada que já não sentia
o calor da ansiedade (a)colhida
Tua campainha tocou
nenhuma alma compareceu
até derrepente uma luz se acender
Mãos a entregue
acompanhada de uma breve despedida...
Mas tu não estavas lá.
Ficou tão escuro o caminho da partida
que postes já não acendem
que postes já nunca existiram por lá
-Rastro nenhum.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Versos Íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
domingo, 11 de abril de 2010
Bebendo (de) novos fluidos
O blues conta histórias tristes
Por sinal algo bateu na minha cara
só que hoje perdi toda a dor (tomada) do ontem
Poderia ter anotado em um papel
mas na hora deixei-me levar pela música
Um bilhete de rasuras estranhas
guardei em meu bolso
O som me embalava
e o pé contava o tempo
Acendi um cigarro
e bebi mais um gole
Respondi para aqueles que queriam ouvir
para aqueles que procuravam a palavra certa
Para não errar
para não mentir
para não se enganar
-Basta fechar os teus olhos e sentir
Eu falo de sentimentos
eu falo desta palavra
O sentir...
Vou meditando em cada dose
vendo tudo parecer mais claro
Ao mesmo tempo estamos (todos)
numa ciranda dando voltas e mais voltas
Irei de tocar tudo e a todos
porque há mensagens novas a cada dia
Surpresas na caixa de entrada
vão me guiando ao novo rumo
Tudo que sei não é o suficiente
quero morrer como meus ídolos:
-De overdose de alegrias satisfatórias
Não preciso de muito (para viver)
desde que tenha a música e meus versos
seguirei em frente a cantar (tocar)
-A banda e a vida
Prazer meu nome é Blues
Por sinal algo bateu na minha cara
só que hoje perdi toda a dor (tomada) do ontem
Poderia ter anotado em um papel
mas na hora deixei-me levar pela música
Um bilhete de rasuras estranhas
guardei em meu bolso
O som me embalava
e o pé contava o tempo
Acendi um cigarro
e bebi mais um gole
Respondi para aqueles que queriam ouvir
para aqueles que procuravam a palavra certa
Para não errar
para não mentir
para não se enganar
-Basta fechar os teus olhos e sentir
Eu falo de sentimentos
eu falo desta palavra
O sentir...
Vou meditando em cada dose
vendo tudo parecer mais claro
Ao mesmo tempo estamos (todos)
numa ciranda dando voltas e mais voltas
Irei de tocar tudo e a todos
porque há mensagens novas a cada dia
Surpresas na caixa de entrada
vão me guiando ao novo rumo
Tudo que sei não é o suficiente
quero morrer como meus ídolos:
-De overdose de alegrias satisfatórias
Não preciso de muito (para viver)
desde que tenha a música e meus versos
seguirei em frente a cantar (tocar)
-A banda e a vida
Prazer meu nome é Blues
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Não digas nada!
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
terça-feira, 6 de abril de 2010
Um anjo venho (lhe) avisar
A madrugada venho me acordar
4:39 AM
Retorcia entre a noite toda
perdida entre lembranças
Fluidos do despercebido
para a vida e a morte
Duendes seres
do absurdo e da fantasia
Ouvi falar...
A vida estava dentro de sua mala de viajem
John Lennon te salvou!
4:39 AM
Retorcia entre a noite toda
perdida entre lembranças
Fluidos do despercebido
para a vida e a morte
Duendes seres
do absurdo e da fantasia
Ouvi falar...
A vida estava dentro de sua mala de viajem
John Lennon te salvou!
Há um caminho
O inverno é florido com os plásticos por suas cores
-O transparente
Os duentes te levaram ao ELOPE
-O transparente
Os duentes te levaram ao ELOPE
Poema
A poesia está guardada nas palavras - é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
(do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
(do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
sábado, 3 de abril de 2010
(...)
Então me faça desaparecer através dos anéis de fogo de minha mente,
Abaixo das ruínas nebulosas do tempo, passando ao longe das folhas congeladas,
O assombro, árvores assustadoras, para fora da praia ventosa,
Longe do alcance distorcido da tristeza insana.
Sim, para dançar sob o céu de diamantes com uma mão acenando livremente,
Em silhueta para o mar, circulado por areias circulares,
Com toda a memória e destino navegando profundamente abaixo das ondas,
Deixe-me esquecer do hoje até amanhã.
Então me faça desaparecer através dos anéis de fogo de minha mente,
Abaixo das ruínas nebulosas do tempo, passando ao longe das folhas congeladas,
O assombro, árvores assustadoras, para fora da praia ventosa,
Longe do alcance distorcido da tristeza insana.
Sim, para dançar sob o céu de diamantes com uma mão acenando livremente,
Em silhueta para o mar, circulado por areias circulares,
Com toda a memória e destino navegando profundamente abaixo das ondas,
Deixe-me esquecer do hoje até amanhã.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Sonhei, confuso, e o sono foi disperso,
Mas, quando dispertei da confusão,
Vi que esta vida aqui e este universo
Não são mais claros do que os sonhos são
Obscura luz paira onde estou converso
A esta realidade da ilusão
Se fecho os olhos, sou de novo imerso
Naquelas sombras que há na escuridão.
Escuro, escuro, tudo, em sonho ou vida,
É a mesma mistura de entre-seres
Ou na noite, ou ao dia transferida.
Nada é real, nada em seus vãos moveres
Pertence a uma forma definida,
Rastro visto de coisa só ouvida.
Mas, quando dispertei da confusão,
Vi que esta vida aqui e este universo
Não são mais claros do que os sonhos são
Obscura luz paira onde estou converso
A esta realidade da ilusão
Se fecho os olhos, sou de novo imerso
Naquelas sombras que há na escuridão.
Escuro, escuro, tudo, em sonho ou vida,
É a mesma mistura de entre-seres
Ou na noite, ou ao dia transferida.
Nada é real, nada em seus vãos moveres
Pertence a uma forma definida,
Rastro visto de coisa só ouvida.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Poste queimado
Não se sabe o que há depois da curva
ela pode te buscar na esquina
e não sabemos se é escuro suficiente
para enxergar
Sei que dói não ser escutada
eles levaram tudo o que havia por dentro
Esqueceram de ligar as luzes
e gritar o alarme
Corria entre
o fogo
o medo
e o desespero
Eu ainda permaneço viva
entre as cinzas atrás de luz
Para o real e irreal: Despertar
ela pode te buscar na esquina
e não sabemos se é escuro suficiente
para enxergar
Sei que dói não ser escutada
eles levaram tudo o que havia por dentro
Esqueceram de ligar as luzes
e gritar o alarme
Corria entre
o fogo
o medo
e o desespero
Eu ainda permaneço viva
entre as cinzas atrás de luz
Para o real e irreal: Despertar
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