domingo, 31 de outubro de 2010

Cadê

Era de manhã cedo quando voltei da tua casa. Fazia frio. Tudo queito. Liguei a tv baixinho. E no fundo calado fez-se sonaridade. Entao fui ai que eu vi ele.

O homem só-perdido

Cheirava como animal

Tão próximo,
De sua pressa
Tão próximo

Que.
Cheirava como animal.

Será que todos somos iguais?
Pensamos,
Sentimos, então?

Foi o que eu pensei

O silêncio ficou.
E o tato?







Logo depois tu me ligou dentro do sono que se fez a manhã diferente.
Assim como as cores da base da tua unha que demoram para crescer,

Continua acreditando.
Continua ali.

E o mundo cada vez mais fedido e sujo.

sábado, 2 de outubro de 2010

É difícil aprisionar os que tem asas.

Corpos intocáveis

Já dormiu nu?

Nua?

Assim,
cru? crua?


Cores-Verdades

Tocou-se
em teu corpo.

Sentiu-se prazer,
ao ser tocado-tocada?

Eu sim,
sonhei e acordei assim

-Sem disfarces.










Autor desconhecido-conhecido-imaginável-amigável

Caio Guru

-Aprendi com o tempo que, quando mais você envelhece mais motivos tem-se para chorar.


Era de se pensar, mas.


"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora."

Primavera

Alinhavo de cores
dos pigmentos do suco de Umbu

Sobre café e cigarros me remeto ao inverno passado
a fotografia por trás das lembranças de junho

Pinto agora
Sobre -Suco e poesias

Uma nova primavera bonita.



Os Astronautas viajam mais uma estação!